IDENTIDADE E CULTURA ÁFRO -BRASILEIRA - MÓDULO VIII

Antônio Carlos Bernardes Gomes,(Mussum), um dos maiores artistas brasileiros, de origem humilde, nasceu no Rio de Janeiro, 7 de abril de 1941 e fez muito sucesso com seu talento como músico, humorista , ator e comediante brasileiro no grupo dos trapalhões e como músico foi membro do grupo de samba “Os Originais do Samba”.
Numa época em que ainda não havia o patrulhamento "politicamente correto", Mussum se celebrizou por expressões onde satirizava sua condição de negro, tais como "negão é o teu passádis" e "quero morrer prêtis se eu estiver mentindo",
Mussum como era chamado fez muito sucesso até o dia 29 de julho de 1994, onde um transplante de coração o fez parar de respitar.

ATIVIDADE 1.3

CURSO ELABORAÇÃO DE PROJETOS

NOME DO CURSISTA: CILMARA B. PASSINI.

Projeto e suas características

Acredito ser difícil trabalhar um projeto sozinho, o projeto deve ser trabalhado ao mesmo tempo por todos os professores porém cada professor puxando para sua área do conhecimento, assim o aluno vai vivenciar o mesmo tema mas visto em diferentes áreas, de diferentes linguagens de diferentes formas. Exemplo trabalhar dengue, posso trabalhar em ciências a proliferação do mosquito, em português interpretação de histórias em quadro, em matemática fazer uma tabela de pessoas contaminadas no bairro, porcentagem, em história o surgimento do mosquito da dengue, e assim por diante... todos trabalhando o mesmo tema de diferentes formas.

ATIVIDADE 1 . 2

CURSO ELABORAÇÃO DE PROJETOS

NOME DO CURSISTA: Cilmara B. Passini

DIÁLOGO TEÓRICO

Segundo Paulo Freire quando ele cita “Ler o mundo “ para poder transformá-lo, ele enfatiza que os educadores precisam levar em conta o conhecimento que o aluno já trás na “bagagem” fazendo-o refletir sua vivencia como cidadão na sociedade onde vive, não se prendendo em exercícios que os alunos não percebem onde pode ser utilizado, mas que aprenda ainda mais sobre situações que ele já esteja vivenciando, facilitando assim o aumento de um aprendizado que ela já possuía. Já Fernando Hernandez trabalha mais com projetos no qual deve ser vinculados aos currículos da escola, usando temas cotidianos também da vivencia do aluno no qual desperte a curiosidade do aluno , levando-o a refletir sua participação como cidadão na sociedade e não apenas trabalhar o currículo tradicional, afastando a criança da realidade em que está inserida, mas sim fazendo-a refletir suas oportunidades e sua cidadania, despertando assim a criticidade do aluno para o mundo.

Projeto de vida 1.1

Atividade 1.1

Projeto de vida

Eu como ser humano comum, sou muito humanista e gosto de ser criativa em minha sala de aula, o difícil é conseguir por em prática as minhas idéias.
Por ser humanista demais, muitas vezes acabo ficando doente de preocupação com meus alunos, pois sinto que eles não mostram interesse na aula, no entanto me esforço o máximo que posso para que minhas aulas e minha vida seja diferente e criativa.
Até gosto de trabalhar com projetos pois é fundamental para o crescimento do aluno e do profissional, como quando eu queria fazer minha faculdade de Matemática, mas fui obrigada a deixar de lado por uma gravidez, no entanto demorou um bom tempo mas estou quase terminando de fazer, demorou mas consegui e nós professores devemos estar assim também, não desistindo de motivar e de trabalhar projetos com nossos alunos.
O projeto precisa ser bem criativo e que desperte o interesse e a curiosidade de todos, em minha vida sou cheia de projetos para o futuro, como ter minha própria casa, meu carro, mais um filho, mas acho que estão tão longe que esqueci de colocar uma data para concluí-los.
Preciso ser mais flexível, não só na minha sala de aula como em minha vida deixando de me cobrar tanto, para que com isto os meus projetos tenham sucesso. Somente quem tem vontade e garra na vida, consegue concluir seus projetos de vida.

Reflexão ser bobo

Reflexão Ser bobo

Muitas as vezes seria melhor ser bobo do que ser dotado de um pouco mais de inteligência, se dá para chamar de inteligencia, pois não estaríamos tão estressados em nossas vidas se fossemos simplesmente bobos, tiraríamos e ou criaríamos tempo para nós e nossos filhos.

Ser bobo é viver sem preocupação, está sempre distraído, sonhando, não tem sonhos futuros mas sim vive o presente, sem deixar para amanhã o que deseja fazer hoje. Ser bobo e viver sem se preocupar com o que possa vir no futuro é viver somente o presente, então ser bobo é uma glória pois nós deixamos de viver o presente e ser feliz, para ser feliz no futuro, mas quem garante que vamos chegar neste futuro? Pensando assim ser bobo é ser inteligente, é ser criativo é viver cada dia como se fosse o ultimo, é não ter respostas prontas mas sim criá-las no exato momento que elas lhe são cobradas, afinal porque sofrer antecipado.

Neste sentido ser bobo é ser inteligente, por isto quero viver como uma boba, sonhar com os pés no chão, idealizar e viver sem sofrer por antecedência, viver a cada dia um projeto novo, sem complicar mas apenas viver.

Poesia romântica

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humana amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
Luís de Camões

A cor da pele não mostra quem somos, mas sim nossas atitudes.

Falar de cor em sala de aula é muito complicado especialmente para uma professora gaúcha, italiana e de olhos verdes, percebi que os alunos me olhavam de maneira diferente quando pedi para que eles observassem a sua própria pele, conforme diálogo com os alunos percebi que grande parte não aceitam sua própria cor, ou melhor, os de pele de tom mais escura não aceitam sua cor, ou pelo mesmo gostariam de ter cor clara. Em um determinado momento pedi para que eles desenhassem e pintassem sua própria família, como ela é. Tal surpresa foi a minha, quando peguei os desenhos e observei que não havia pessoas negras na família de meus alunos,e quando fui comentar com eles sobre esta minha observação ouvi alguém que falou:
- Para a senhora é fácil falar, pois é branca de olhos verdes!
Confesso que não sabia o que falar, e por um momento fiquei pensando se este conteúdo não havia magoado os alunos, respirei fundo e novamente voltei a questionar o que há de errado com fato da pele ser mais escura? Você deixa de brincar, correr, dançar, estudar, trabalhar... Por ser de pele negra? Aos poucos fui comentando sobre cantores, atrizes e atores famosos, do sucesso de muitos dos jogadores de futebol, na tentativa de mostrar para eles que a cor da pele não impede que o sucesso seja reconhecido e que o que diferencia um ser humano de outro são as atitudes que são tomadas pelos mesmos, e não o tom da pele. No final da aula, acredito que consegui desfazer pelo menos em alguns alunos a idéia de que pessoa negra não tem valor.

Miscigenação e o enriquecimento do Brasil.

No nosso Brasil a miscigenação é algo valioso, mesmo que algumas pessoas “fracas de pensamento” ainda discriminem os de pele de tom negra, ou clara, pois nosso país com esta miscigenação é rico em cultura e podemos ver que somos capazes de conviver com a diversidade passivamente tanto culturalmente, socialmente quanto religiosamente.
O colorido do nosso povo não foi, e nunca será um empecilho para o desenvolvimento de nossa nação pelo contrário, a mistura de povos enriqueceu de ciência o nosso Brasil. Lembrando que o Brasil só rico em cultura porque todos os povos contribuíram e espalharam seus descendentes aqui, como em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde imigrantes contribuíram com a aplicação de capitais nos setores produtivos. Os portugueses com sua presença constante asseguraram a continuidade de valores que foram básicos na formação da cultura brasileira. Os franceses influíram nas artes, literatura, educação e nos hábitos sociais, além dos jogos hoje incorporados à lúdica infantil. Os italianos na arquitetura, culinária e nos costumes, estes traduzidos por uma herança na área religiosa, musical e recreativa. Os alemães contribuíram na indústria com várias atividades e, na agricultura, trouxeram o cultivo do centeio e da alfafa. Os japoneses trouxeram a soja, bem como a cultura e o uso de legumes e verduras. Os libaneses e outros árabes divulgaram no Brasil sua rica culinária.
Será que o nosso Brasil seria assim visto e “desejado” por todos se não estivesse tido todas estas contribuições?